quinta-feira, 31 de maio de 2007

Visitação de Nossa Senhora


Maria é nossa Mãe.
Nenhuma criatura pode igualar-se à Virgem Maria na sua eleição de ser a Mãe de Deus. A santidade de Maria ultrapassa a de Isabel (Lc 1,41), a de Zacarias (Lc 1,67) ou a dos Apóstolos (At 2,4), que ficaram repletos do Espírito Santo. Inegavelmente, a alma de Maria foi a mais bela criada por Deus, e sua maior obra depois Encarnação do Verbo. A santidade de Maria é a mais perfeita de toda a humanidade.
Por isso, todo o cristão deve ter o coração aberto a Maria e pedir-lhe a Sua interseção junto de Deus.
Fr. Cardoso, ofm.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Gente com História



SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA DE PENAJÓIA

AQUI FUNCIONAM :SERVIÇOS DE CORREIO, POSTO MÉDICO E JUNTA DE FREGUESIA

CRUZEIRO DE PENAJÓIA


ENTIDADES CIVIS E RELIGIOSAS EM DIA DE FESTA.


A IDADE MAI LINDA DA VIDA


segunda-feira, 28 de maio de 2007

50 ANOS DA INAUGURAÇÃO DA IGREJA DE MOLÃES




MARIA BENEDITA E AS SUAS CRIANÇAS


ESCUTEIROS DE PENAJÓIA


Sacerdote que a Penajóia não esquece


sábado, 26 de maio de 2007


sexta-feira, 25 de maio de 2007

PENAJÓIA



quinta-feira, 24 de maio de 2007


terça-feira, 22 de maio de 2007

Veneranda figura de um Homem Bom.

Falar deste Homem implica reconhecer a sua bondade de sacerdote, as suas belas qualidades e forma de estar na Igreja e no mundo, e que o tornaram conhecido e amado na cidade de Lamego e por muitos que o conheciam.
Foi pároco de Penajóia e fundador do Jornal “Ecos de Penajóia”.
Foi ele que me baptizou e levou ao Sacramento do Crisma onde foi meu padrinho. Sempre mantivemos uma boa relação e sempre que vinha a Lisboa ficava na nossa Fraternidade Franciscana da Luz.
Um Homem sonhador, muito persistente, para quem não havia obstáculos.
Era um conselheiro leal, amigo, homem de grandes projectos. Deixou uma obra social que construiu para as classes mais desfavorecidas. Ali se tem promovido muita gente. A cidade de Lamego perdeu um lutador do bem e um pai para os pobres.
Foi escritor, prosador lido por muita gente com apreço e estima. Homem de espírito aberto, um coração aberto, de trato afável, presença constante e amiga, sincero e confidente. Uma vida consagrada aos outros de uma forma diferente. Assim foi este homem que nunca desistiu do que pensava nem se deixava abater. Homem que semeou o perdão, distribuiu paz, sempre de sorriso contagiante e amigo que a todos encantava.
Ele fica sempre na memória de todos os que com ele partilharam as suas preocupações e alegrias.

Fr. José Jesus Cardoso O.F.M.




domingo, 20 de maio de 2007






quinta-feira, 17 de maio de 2007

Capelas de Penajóia



Aqui há uns cem anos, na freguesia de Penajóia, contavam-se quinze clérigos seculares. Nem admira, já que somavam vinte e duas as capelas do povo e as particulares.
Santo António era orago das capelas de Pousada, Fornos e Torre. Também havia uma capela do santo taumaturgo português da quinta do Pombal, e outra entre as vinhas, em Vila Chã, onde ficava a capela de Santo António dos Milagres.
De S. Francisco era o pequenino santuário do Extremadouro; a ermida de S. Tiago era no alto da Penajóia; a de S. João Baptista tinha a sua casa na quinta das Adegas, como S. Sebastião em Molães.
S. José era o senhor da capelinha da Portela; em Molães ficavam, em morada própria, Jesus, Maria e José; e Santa Ana na Quinta das Lagoas.
Não contando a Igreja paroquial, dedicada ao Divino Salvador do Mundo, todas as restantes eram de Nossa Senhora.
Em S. Geão ficava a Senhora da Encarnação, em capela de três altares; no Santinho, junto ao Douro, era a Senhora da Saúde; no Moledo, administrado pelo senado de Lamego, a Senhora da Ajuda; no Paço a Senhora do Amparo, no Lugar da Portela, venerava-se a Senhora da Piedade; na Quinta de Penim tinha seu trono Nossa Senhora de Ara Vera; na Vila Chã, a Senhora da Conceição; na Corvaceira, nas casas de Manoel Pinto, em capela própria, tinha seu altar Nossa Senhora da Lapa.
Há pouco gentilmente foi-me oferecida uma estampa desta Nossa Senhora. Existirão ainda estampa de outras invocações de Nossa Senhora em Penajóia?
Quem se lembra hoje desta corte celestial que existia em Penajóia há cem anos.

F.J.Cordeiro Laranjo (Ecos de Penajóia).

quarta-feira, 16 de maio de 2007

LENTE DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA



DE MOLÃES AO GOVERNO DA UNIVERSIDADE



Ao 17 de Fevereiro de 1799, na povoação de Molães, desta freguesia de Penajóia, nasceu José Ernesto de Carvalho e Rêgo, que havia de ser lente jubilada da Faculdade de Tecnologia e Vice-Reitor da Universidade de Coimbra, desde 1854.
Foram seus pais, José da Conceição Carvalho e Rêgo, proprietário e professor de música, e D. Joaquina de Almeida.
Aos dezassete anos entrou para o Mosteiro de Tibães; três anos depois completava em Coimbra, o curso de Filosofia. No mosteiro de Santa Cruz na cidade doutora, recebeu a ordenação sacerdotal das mãos do bispo de Lamego.
Tinha então vinte e dois anos. Logo se matriculou em teologia, e foi aluno premiado sucessivamente tomou o bacharelato, formou-se, e recebeu o grau de doutor.
Com vinte e seis anos era superior do colégio de S. Bento, também em Coimbra.
Foi lente e proprietário na Sagrada Teologia e nomeado Vice-Reitor vitalício da Universidade.
Naqueles tempos surgiam grandes tempestades no governo académico, e vários reitores uns após outros, foram demitidos, por não poderem sustentar-se à frente dos estudantes.
Duma dessas vezes já aqui se falou – no nº 4 um estudante célebre. «Mas logo que o senhor Doutor José Ernesto assumiu o poder sem a mínima violência, a academia entrou na ordem (... ) era homem que mais sabia pedir como amigo e pai, do que ordenar como superior«. Fica mais um ilustre Penajoiense, à espera que se lembrem do nome, como ele merece...

F.J.C.Laranjo / Lamego Julho 1980.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Francisco Renovador da Humanidade



FRANCISCO DE ASSIS

Há oito séculos, nasceu, na cidade de Assis, em Itália, S. Francisco de Assis, o Pobrezinho.
Escolhido e guiado pelo espírito do Senhor, viveu uma das mais extraordinárias experiências de Deus, em todos os tempos da vida cristã.
A sus vida foi mensagem salvadora para os homens e a igreja da sua época, promovendo a revolução não violenta nas mentalidades de agir dos seus contemporâneos
Ainda hoje, o nosso povo recorda S. Francisco de Assis como um homem pobre, como um construtor da paz e como o cantor da criação.
É grato para todos falar do assunto da paz, porque vivemos num tempo de inquietação e angústia, mesmo de guerra em algumas partes do mundo. Pessoalmente penso que um dos dons maiores que Deus pode dar ao homem, é o dom da paz.
S. Francisco construiu a paz com paciência e teve como único desejo conquistar amigos para, juntos, construírem um mundo mais justo, mais agradável a Deus e mais benéfico para os homens.
Pólo de atracção para inumeráveis seguidores do seu ideal e venerado por crentes e incrédulos, ele continua presente no meio das grandezas e misérias da nossa geração. Arauto do Grande Rei, vem trazer a mensagem da paz e do bem; poeta universal, na terra paladino da fraternidade, S. Francisco é profeta dos valores eternos, mensageiro da verdadeira alegria e da reconciliação entre os homens. Nos vaivéns da história, os séculos não apagam o clarão da santidade nem o fulgor da figura do profeta da Esperança, mas ficou o seu ideal e carisma a apontar o futuro, porque a alegria do mundo deixou-lhes na memória o paladar amargo duma tristeza imensa. No seu coração ecoavam apelos do Evangelho. Francisco despido das vaidades do mundo, segue alguém que lhe dá coragem despojado, coberto por esmola, Francisco alegra-se por ter a Deus por seu Pai e sente-se feliz por ser um homem livre.
Foi na cruz que S. Francisco aprendeu a razão da sua vida, quando um dia o crucifixo de S. Damião lhe falou. Depois começou a restaurar as paredes da velha igrejinha, cuida de leprosos, ama a pobreza e com alegria a trata como noiva da sua vida. Arrastado pelo espírito, sonha ser grande à medida do Evangelho e para tanto decide ser de todos o menor. Em tudo quer imitar o Senhor da Eterna Glória.
S. Francisco iluminado por Deus, perscruta o mais sublime segredo das criaturas e canta-lhes o cântico da criação uma atitude de encanto a visão que tem do Universo desde o Mistério da Encarnação.
S. Francisco a tudo chamava por irmão:
Irmão Sol, de Deus Imagem,
Irmã Lua, Irmãs Estrelas,
Irmão Vento e todo o Tempo,
Irmã Água, humilde e casta,
Irmão Fogo, belo e forte,
Irmã Terra, nossa Mãe,
Irmãs Flores, Irmãos Frutos,
Irmã Vida, Irmã Morte... todos vós sois filhos de Deus! Se todos existimos só por Deus e para Deus, louvai o Senhor comigo!
A cegueira de S. Francisco encheu o mundo de luz. Em tudo via, para além das aparências, a presença do Senhor.
S. Francisco amava com diligência os irmãos que Deus lhe dava para a sua Ordem. Foi assim que deixou na história a sombra tecida de luz.
Fr. José de Jesus Cardoso,OFM.

sábado, 5 de maio de 2007

UM HOMEM ILUSTRE DE PENAJÓIA

Pedro Augusto Ferreira nasceu na sua Casa da Capela, no lugar da Corvaceira, freguesia de Penajóia.”Mesmo em frente da estação de Caldas do Moledo”. No dia 14 de Novembro de 1832. Foi baptizado solenemente em Samodães, no dia 25 do mesmo mês.
É filho legítimo de José António Ferreira, familiar do Santo Oficio, e de D. Maria da Purificação Ferreira, abastados proprietários do Douro.
Seu pai era natural da freguesia de Adorigo, concelho de Tabuaço e sua mãe era da povoação do Vacalar, concelho de Armamar.
Seus pais tinham herdado a Casa da Capela, na Corvaceira, de duas senhoras suas primas, D. Inácia Teresa, e D. Ana Luísa Teresa, que viviam com um seu tio, Frei Jorge da Conceição Ferreira, que viera da Ordem dos Agostinhos Descalços.
O Dr. Pedro Augusto Ferreira teve uma infância muito feliz e estudou na Penajóia até aos 9 anos com Frei Venâncio Pinto da Silva, egresso Beneditino do Convento do Pombeiro. Depois da instrução primária, estudou latin com o P. Manuel Pinto coelho egresso Franciscano do Convento da Conceição em Bouças.
Essas aulas teve-as em S. Geão .”por sole por chuva”, sem dar uma única falta.
Em seguida, estudou em Lamego, dos 13 aos 17 anos.
Foi para Coimbra em 1851, onde se matriculou em Teologia e com todos os preparatórios da Faculdade de Direito e mais os exames de Grego e Hebraico. Formou-se em Teologia, por saber que seus pais teriam muito gosto em vê-lo sacerdote.
Desde1857 a1860, foi Vigário geral da Diocese de Lamego, por impedimento do Dr. Diogo de Macedo Pereira. Foi nomeado também professor de Instituições Canónicas, examinador pró-sinodal e História Eclesiástica .
Em 1861, foi apresentado na Abadia de Távora, solar dos Marqueses de Távora e tomou posse 19 de Agosto desse mesmo ano.
Durante toda a sua longa vida, foi homem exemplar, pároco dedicado e justo, que só nas horas vagas estudava e escrevia maravilhosamente.
Foi durante alguns anos Abade de Miragaia e homem que se relacionou com muitos homens da cultura do seu tempo entre eles Alexandre Herculano. Por sua morte deixou à Biblioteca Municipal do Porto, quatro mil volumes que possuía. Por isso o Porto, considera-o seu cidadão Benemérito, dando uma das suas ruas o nome ilustre de Dr. Pedro Augusto Ferreira.
Foi galardoado com a Comenda da Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, vogal da Comissão do Monumentos Nacionais, Sócio efectivo
Da Associação dos Arquitectos Civis, Sócio da sociedade Camoniana e de Geografia Comercial, Sócio Fundador da Associação Arqueológica da Figueira da Foz.
Foi Continuador apaixonado do Portugal Antigo e Moderno, autor de Tentativa Etimológica e de tantas obras que se guardam como relíquias, para delícia de quem ama o estudo e gosta de História.
O seu corpo Jaz em Agramonte, num jazigo que a Câmara do Porto lhe ofereceu.

Por Mª. Albertina C. F. Matos (Ecos de Penajóia)

 
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