DE MOLÃES AO GOVERNO DA UNIVERSIDADE
Ao 17 de Fevereiro de 1799, na povoação de Molães, desta freguesia de Penajóia, nasceu José Ernesto de Carvalho e Rêgo, que havia de ser lente jubilada da Faculdade de Tecnologia e Vice-Reitor da Universidade de Coimbra, desde 1854.
Foram seus pais, José da Conceição Carvalho e Rêgo, proprietário e professor de música, e D. Joaquina de Almeida.
Aos dezassete anos entrou para o Mosteiro de Tibães; três anos depois completava em Coimbra, o curso de Filosofia. No mosteiro de Santa Cruz na cidade doutora, recebeu a ordenação sacerdotal das mãos do bispo de Lamego.
Tinha então vinte e dois anos. Logo se matriculou em teologia, e foi aluno premiado sucessivamente tomou o bacharelato, formou-se, e recebeu o grau de doutor.
Com vinte e seis anos era superior do colégio de S. Bento, também em Coimbra.
Foi lente e proprietário na Sagrada Teologia e nomeado Vice-Reitor vitalício da Universidade.
Naqueles tempos surgiam grandes tempestades no governo académico, e vários reitores uns após outros, foram demitidos, por não poderem sustentar-se à frente dos estudantes.
Duma dessas vezes já aqui se falou – no nº 4 um estudante célebre. «Mas logo que o senhor Doutor José Ernesto assumiu o poder sem a mínima violência, a academia entrou na ordem (... ) era homem que mais sabia pedir como amigo e pai, do que ordenar como superior«. Fica mais um ilustre Penajoiense, à espera que se lembrem do nome, como ele merece...
F.J.C.Laranjo / Lamego Julho 1980.
Ao 17 de Fevereiro de 1799, na povoação de Molães, desta freguesia de Penajóia, nasceu José Ernesto de Carvalho e Rêgo, que havia de ser lente jubilada da Faculdade de Tecnologia e Vice-Reitor da Universidade de Coimbra, desde 1854.
Foram seus pais, José da Conceição Carvalho e Rêgo, proprietário e professor de música, e D. Joaquina de Almeida.
Aos dezassete anos entrou para o Mosteiro de Tibães; três anos depois completava em Coimbra, o curso de Filosofia. No mosteiro de Santa Cruz na cidade doutora, recebeu a ordenação sacerdotal das mãos do bispo de Lamego.
Tinha então vinte e dois anos. Logo se matriculou em teologia, e foi aluno premiado sucessivamente tomou o bacharelato, formou-se, e recebeu o grau de doutor.
Com vinte e seis anos era superior do colégio de S. Bento, também em Coimbra.
Foi lente e proprietário na Sagrada Teologia e nomeado Vice-Reitor vitalício da Universidade.
Naqueles tempos surgiam grandes tempestades no governo académico, e vários reitores uns após outros, foram demitidos, por não poderem sustentar-se à frente dos estudantes.
Duma dessas vezes já aqui se falou – no nº 4 um estudante célebre. «Mas logo que o senhor Doutor José Ernesto assumiu o poder sem a mínima violência, a academia entrou na ordem (... ) era homem que mais sabia pedir como amigo e pai, do que ordenar como superior«. Fica mais um ilustre Penajoiense, à espera que se lembrem do nome, como ele merece...
F.J.C.Laranjo / Lamego Julho 1980.
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