Com este título, o jornal LETRAS & LETRAS (n2 41, 20 de Fevereiro de 1991) publicava um artigo de João Alves das Neves sobre dois personagens e um local. O local é o Moledo (da Penajóia) e os personagens são Cecília Meireles e Fernando Correia Dias.
O jornal chegou-nos pela Mimi, Professora no concelho de Baião a quem alguém o mostrou.
Ora bem, Fernando Correia Dias era da Penajóia, onde nasceu, na Mata, em 1892, filho de Manuel Correia Dias e de Maria Amélia da Conceicão. O seu baptismo tem o número 116 daquele ano,
Muito novo, emigrou para o Brasil, onde foi pintor e. caricaturista, com desenhos em jornais, revistas, etc. Ali casou com Cecília Meireles, de ascendência açoriana, e que se dedicou às letras e cultura. Foi por isso que vieram a Portugal em 1934, onde queriam contactar Fernando Pessoa; Cecília Meireles teria feito várias Conferências nas Universidades de Lisboa e Coimbra sobre Literatura Brasileira.
O seu sucesso marcou negativamente seu marido, que, despeitado por não ser recebido da mesma maneira no seu Pais, se suicidou depois do regresso ao Brasil.
Por esta altura vieram à Penajóia e ao Moledo (onde há ainda os CORREIA DIAS), onde Cecília Meireles recolheu
muitas quadras populares que publico. no seu "Cancioneirinho de Moledo de Penajóia".
Na opinião do autor do artigo, que transcreveu 19 quadras, o Cancioneirc ainda não está impresso e ECOS DE PENAJÓIA podia fazê-lo, se as filhas ou o depositário do .Cancioneirinho' nos autorizassem a fazê-lo sem grandes encargos para o jornal, como sejam os direitos de autor, etc.
Será que algum patricio dos que moram no Rio de Janeiro se poderia interessar pelo caso e arranjar-nos o Cancioneirinho? Serão vivas as filhas do casal, Maria Elvira, Maria Matilde e Maria Fernanda Correia Dias?
E alguém de cá sabe mais alguma coisa sobre esta familia? Não serão primas dos Correia Dias? Maria Matilde falou para a revista MANCHETE em 231-1982, não há muitos anos. Possivelmante, ainda é viva. Se há algum estudante de Letras e literatura Brasileira, filho de Penajoienses, talvez possa descobrir alguma coisa, que muito nos interessaria.
Alô, Penajoienses, alô, Rio! Vamos descobrir alguma coisa? É que se fala de 800 quadras, aqui e agora já desconhecidas. .
E ai vai uma:
"Não há negro como o melro Não há branco como o leite As mocinhas do Moledo Têm olhinhos de confeito".
O jornal chegou-nos pela Mimi, Professora no concelho de Baião a quem alguém o mostrou.
Ora bem, Fernando Correia Dias era da Penajóia, onde nasceu, na Mata, em 1892, filho de Manuel Correia Dias e de Maria Amélia da Conceicão. O seu baptismo tem o número 116 daquele ano,
Muito novo, emigrou para o Brasil, onde foi pintor e. caricaturista, com desenhos em jornais, revistas, etc. Ali casou com Cecília Meireles, de ascendência açoriana, e que se dedicou às letras e cultura. Foi por isso que vieram a Portugal em 1934, onde queriam contactar Fernando Pessoa; Cecília Meireles teria feito várias Conferências nas Universidades de Lisboa e Coimbra sobre Literatura Brasileira.
O seu sucesso marcou negativamente seu marido, que, despeitado por não ser recebido da mesma maneira no seu Pais, se suicidou depois do regresso ao Brasil.
Por esta altura vieram à Penajóia e ao Moledo (onde há ainda os CORREIA DIAS), onde Cecília Meireles recolheu
muitas quadras populares que publico. no seu "Cancioneirinho de Moledo de Penajóia".
Na opinião do autor do artigo, que transcreveu 19 quadras, o Cancioneirc ainda não está impresso e ECOS DE PENAJÓIA podia fazê-lo, se as filhas ou o depositário do .Cancioneirinho' nos autorizassem a fazê-lo sem grandes encargos para o jornal, como sejam os direitos de autor, etc.
Será que algum patricio dos que moram no Rio de Janeiro se poderia interessar pelo caso e arranjar-nos o Cancioneirinho? Serão vivas as filhas do casal, Maria Elvira, Maria Matilde e Maria Fernanda Correia Dias?
E alguém de cá sabe mais alguma coisa sobre esta familia? Não serão primas dos Correia Dias? Maria Matilde falou para a revista MANCHETE em 231-1982, não há muitos anos. Possivelmante, ainda é viva. Se há algum estudante de Letras e literatura Brasileira, filho de Penajoienses, talvez possa descobrir alguma coisa, que muito nos interessaria.
Alô, Penajoienses, alô, Rio! Vamos descobrir alguma coisa? É que se fala de 800 quadras, aqui e agora já desconhecidas. .
E ai vai uma:
"Não há negro como o melro Não há branco como o leite As mocinhas do Moledo Têm olhinhos de confeito".
P. Armando Ecos de Penajóia - Março1981
Fr. Cardoso
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