Cerejas rubras brilhantes,
A espreitar entre a folhagem,
São pinceladas vibrantes
Na verdura da paisagem.
Cerejas apetitosas
Aos olhos e ao paladar,
Tentadoras saborosas,
Quem não gosta de as trincar!
Não há brincos mais vistosos
Que despertem mais invejas,
Do que uns lindos donairosos,
Brincos rubros de cerejas.
Linda é a flor da amendoeira
No Algarve ou na Barca D'alva,
Mas à linda cerejeira
Talvez lhe não leve a palma.
O perfume e a beleza
Que da flor de ambas nos vem,
Pródiga a mãe Natureza
As cerejas deram também.
Pede-te o duplo sentido
Da vista e do paladar.
Vem, e ficarás rendido
Com vontade de voltar!
Para ver basta que queiras,
Vindo, de barco ou de tipóia
Contemplar as cerejeiras
Aos campos de Penajóia.
Fr. José de Jesus Cardoso, ofm.
A espreitar entre a folhagem,
São pinceladas vibrantes
Na verdura da paisagem.
Cerejas apetitosas
Aos olhos e ao paladar,
Tentadoras saborosas,
Quem não gosta de as trincar!
Não há brincos mais vistosos
Que despertem mais invejas,
Do que uns lindos donairosos,
Brincos rubros de cerejas.
Linda é a flor da amendoeira
No Algarve ou na Barca D'alva,
Mas à linda cerejeira
Talvez lhe não leve a palma.
O perfume e a beleza
Que da flor de ambas nos vem,
Pródiga a mãe Natureza
As cerejas deram também.
Pede-te o duplo sentido
Da vista e do paladar.
Vem, e ficarás rendido
Com vontade de voltar!
Para ver basta que queiras,
Vindo, de barco ou de tipóia
Contemplar as cerejeiras
Aos campos de Penajóia.
Fr. José de Jesus Cardoso, ofm.
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