sexta-feira, 2 de novembro de 2007

FIÉIS DEFUNTOS

Hoje os cemitérios estão cheios de flores. As flores são um símbolo de vida quando aparece ter acabado.
Sejamos solidários com os mortos, porque fazem parte da vida fraterna cristã. Se a semente não morrer, não dará fruto. Foi Jesus que o afirmou e a experiência nos ensina.
A esperança da vida eterna para todo aquele que ama e se uniu a Cristo, de algum modo, a vida eterna já começou. Começou a descobrir neste mundo, cheio de misérias, o amor que salva, o amor do Filho primogénito enviado pelo Pai. Amor que se difundo no Espírito Santo. Saibamos descobrir sob o véu do cotidiano as maravilhas de Deus que age, e que, indo além da dor e do sofrimento, vejamos o amor de e a sua ternura eterna.
Rezar continuamente pelos fiéis defuntos. Lembremos os nossos entes queridos falecidos diante do Senhor, no altar, mas ao mesmo tempo vivamos com a esperança, superando toda a amargura, de que, no final, a morte é vencida por Cristo, o pecado vencido pela graça. O Senhor é a nossa luz e a nossa salvação, assim nos ensina o salmo.
No século V, a Igreja dedicava um dia no ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. No século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de Novembro, porque o dia 1 é Dia de Todos os Santos. E assim se manteve até aos dias de hoje.


Fr. José Jesus Cardoso, ofm.

02-11-2007

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