Estes mártires, cinco franciscanos enviados a pregar em Marrocos por S. Francisco de Assis em 1219. “ Meus Filhos o Senhor disse-me que vos mande pregar a fé e a combater a lei de mafoma. Eu vou também a outras terras trabalhar na salvação dos infiéis. Sede fiéis a cumprir a vontade do Senhor. Entre vós conservai a paz, a concórdia e a caridade. Sede humildes na tribulação e imitai a Jesus Cristo na pobreza, na castidade de obediência. Ponde as vossas esperanças em Deus, Ele vos sustentara e vos guiará. Ele velará por vós. Ide em nome do Senhor”. Lá foram os obedientes frades.
O zelo da sua fé levou-os a exagerar a sua actuação por lá. Decidiram então pregar ao próprio califa e foram recebidos pelo filho do Sultão que lhes pede credenciais para poderem falar com o pai. Foram recebidos mas, mal abriram a boca, e depois de se terem declarado cristão se apelado ao califa que se converta e abandone a infame e falsa seita de Maomé, o Miramolim decidiu expatria, mandando prendê-los, lograram escapar-se e logo voltaram a pregar por toda a parte. Um dia, cruzaram-se com o Miramolim de Marrocos e, abordando o carro em que seguia, insistiram importunamente com o líder muçulmano para se converter ao Cristianismo de imediato. O Miramolim, chefe de Estado, chefe religioso e poder judicial, não cuidou de mais tolerâncias e ali mesmo os puniu e degolou por suas próprias mãos. Os restos mortais foram enviados para Portugal pelo infante D. Pedro, filho de D. Sancho I, que lá residia na altura e lhes tinha dado guarida e apoio à chegada. Estes restos mortais foram recebidos com grandes manifestações públicas de luto e de dor. Levados em procissão, foram depois sepultados na Igreja de St.ª Cruz, em Coimbra. Este incidente trágico teve o efeito de motivar St.ª António, então cónego regrante de St.ª Agostinho, a fazer-se franciscano e a dedicar-se ao apostolado e à peregrinação. Chamavam-se estes mártires Berardo de Lobio, Pedro de S. Gemianiano, Otão, Adjuto e Acúrsio. São representados vestidos de frades a serem executados pelo Miramolim.
Hoje não se daria esta cena. A Igreja é tolerante, Ecuménica e dialogante.
O zelo da sua fé levou-os a exagerar a sua actuação por lá. Decidiram então pregar ao próprio califa e foram recebidos pelo filho do Sultão que lhes pede credenciais para poderem falar com o pai. Foram recebidos mas, mal abriram a boca, e depois de se terem declarado cristão se apelado ao califa que se converta e abandone a infame e falsa seita de Maomé, o Miramolim decidiu expatria, mandando prendê-los, lograram escapar-se e logo voltaram a pregar por toda a parte. Um dia, cruzaram-se com o Miramolim de Marrocos e, abordando o carro em que seguia, insistiram importunamente com o líder muçulmano para se converter ao Cristianismo de imediato. O Miramolim, chefe de Estado, chefe religioso e poder judicial, não cuidou de mais tolerâncias e ali mesmo os puniu e degolou por suas próprias mãos. Os restos mortais foram enviados para Portugal pelo infante D. Pedro, filho de D. Sancho I, que lá residia na altura e lhes tinha dado guarida e apoio à chegada. Estes restos mortais foram recebidos com grandes manifestações públicas de luto e de dor. Levados em procissão, foram depois sepultados na Igreja de St.ª Cruz, em Coimbra. Este incidente trágico teve o efeito de motivar St.ª António, então cónego regrante de St.ª Agostinho, a fazer-se franciscano e a dedicar-se ao apostolado e à peregrinação. Chamavam-se estes mártires Berardo de Lobio, Pedro de S. Gemianiano, Otão, Adjuto e Acúrsio. São representados vestidos de frades a serem executados pelo Miramolim.
Hoje não se daria esta cena. A Igreja é tolerante, Ecuménica e dialogante.
Fr. Cardoso, ofm
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