domingo, 10 de fevereiro de 2008

DIA DO DOENTE 11 DE FEVEREIRO





DIA DO DOENTE

É preciso aprender a viver com a doença, incluindo o próprio doente, mas sobre tudo, a lutar pela vida, com paciência e esperança, sabendo que esta nos leva à descoberta de infindáveis capacidades para superar os limites da vida no tempo.
A saúde é o melhor bem que podemos ter e desejar. É quando estamos doentes que o apreciamos melhor. A vida desenrola-se com os inevitáveis matizes da doença e é nesta situação que a dignidade e a serenidade devem marcar uma presença forte, onde o conforto, o carinho e a amizade são uma constate a criar e a defender.
A doença é uma escola de aprendizagem para todos, é preciso aprender a viver com ela, incluída os próprios doentes, mas sobretudo, a lutar pela vida, com paciência e esperança.
Numa sociedade marcada pelo bem-estar material, urge preparar os doentes para o desprendimento da vida e, naturalmente, para uma boa morte.
Se é importante ajudar a viver, não o é menos ajudar a morrer e transmitir o conforto e tranquilidade ao final da vida, aos momentos após os quais se abrem as portas da eternidade.
Não está nas nossas mãos eliminarmos o sofrimento, ele interpela-nos e dá-nos um novo sentido de viver quando estamos pregados à cruz do sofrimento. Aqui se muda a vida, a porta tenebrosa da eternidade. A capacidade de aceitarmos a tribulação e a dor que conduzem a uma aprendizagem de fé, com os olhos postos em Deus, ainda que o ignorem ou não o aceitem.
Quando se sofre, não estamos sós. Deus compadece-se de nós e está ao nosso lado.
A doença é uma escola de aprendizagem para todos.



Fr. José Jesus Cardoso, OFM.

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