O lugar da Portela do Meio fica na encosta que sobe do rio Douro e ao cimo da Quinta de Penim, o que faz da Portela um precioso quadro emoldurado de verde.
Nos finais do século XVII, havia na freguesia a Portela de Valclaro e a Portela de S. Gião. Mais tarde, criou-se a Portela do Meio. Hoje existem a de Valclaro e a do Meio e desapareceu a de S. Gião.
É um pequeno lugarejo, como tantos outros lugares da Penajóia, coberta por um vasto manto de vinhedos em socalcos e de casas espalhadas ao redor dos caminhos e de becos cheios de escadinhas, estendendo-se até à Estrada Nacional cheia de curvas, onde se descobre o encanto da paisagem e a cor das povoações que trepam pela encosta acima, deixando espantado quem as admira. Deste lugar se podem avistar as freguesias de Oliveira e Cidadelhe, na outra margem do rio Douro.
Este lugar da Portela não tem indústrias. Existiu, em tempos, que eu me recordo uma oficina de consertar calçado e uma barbearia, Já lá vão umas boas décadas!... Agora, vivem da agricultura e seus derivados.
Neste lugar vivi os meus verdes anos, numa velha casa, que era pertença de um tio do meu falecido pai. Ainda me lembro! Aqui existiam duas piedosas senhoras, também já falecidas, que eram benfeitoras dos pobrezinhos.
São recordações de infância e quem às não tem!...
É um lugarejo que vê passar ao longe o progresso sem perder as suas características e os valores do verdadeiro cristianismo. É gente que vive agarrada ao passado, às tradições e aos costumes.
Afinal é um povo antigo, esquecido pelas autoridades e pelos homens do dinheiro.
Nos finais do século XVII, havia na freguesia a Portela de Valclaro e a Portela de S. Gião. Mais tarde, criou-se a Portela do Meio. Hoje existem a de Valclaro e a do Meio e desapareceu a de S. Gião.
É um pequeno lugarejo, como tantos outros lugares da Penajóia, coberta por um vasto manto de vinhedos em socalcos e de casas espalhadas ao redor dos caminhos e de becos cheios de escadinhas, estendendo-se até à Estrada Nacional cheia de curvas, onde se descobre o encanto da paisagem e a cor das povoações que trepam pela encosta acima, deixando espantado quem as admira. Deste lugar se podem avistar as freguesias de Oliveira e Cidadelhe, na outra margem do rio Douro.
Este lugar da Portela não tem indústrias. Existiu, em tempos, que eu me recordo uma oficina de consertar calçado e uma barbearia, Já lá vão umas boas décadas!... Agora, vivem da agricultura e seus derivados.
Neste lugar vivi os meus verdes anos, numa velha casa, que era pertença de um tio do meu falecido pai. Ainda me lembro! Aqui existiam duas piedosas senhoras, também já falecidas, que eram benfeitoras dos pobrezinhos.
São recordações de infância e quem às não tem!...
É um lugarejo que vê passar ao longe o progresso sem perder as suas características e os valores do verdadeiro cristianismo. É gente que vive agarrada ao passado, às tradições e aos costumes.
Afinal é um povo antigo, esquecido pelas autoridades e pelos homens do dinheiro.
Fr. Jose Jesus Cardoso, OFM.
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