Clara tinha a convicção de que partiu de Deus a vocação dela e de suas irmãs. Mas sabia que Deus espera a colaboração e o talento restituído multiplicado. Como fundadora, transmite plena confiança e esperança no futuro da vivência do ideal, pensando nas irmãs que Deus iria chamar para a mesma vocação. Percebeu com nitidez que o dom da vocação é extensivo àquelas irmãs que Deus iria chamar no futuro, e que desejariam manter a intuição original com todo o rigor e potencial espiritual. Neste sentido, Clara e sua Ordem são comparadas, a uma árvore frondosa, uma vinha fértil, um campo cultivado, uma construção, uma fortaleza; símbolos como o do cultivo e da construção mostram como o novo carisma é trabalho de Deus.
Recebia cada irmã como um dom de Deus. Refere-se a elas dizendo: "as irmãs que o Senhor me dera". A maneira pedagógica com que eram recebidas as candidatas na vida monacal da época se caracterizava por certa dureza e provações. Clara determina que, "se alguém, por inspiração divina, vier ter conosco querendo abraçar esta vida" deve haver consentimento das irmãs e que seja exposto à jovem diligentemente o teor da vida que irá assumir. Recomenda verificar a firmeza na fé católica e a idoneidade. Por fim, a candidata deve ter uma atitude evangélica: despojar-se dos bens e procurar dá-los aos pobres; se não puder fazer isso, basta que tenha boa vontade.
Certa ocasião, Francisco enviou a Clara "cinco mulheres, para que fossem recebidas no mosteiro". Clara percebeu que uma não era idônea. Era mestra na tarefa de intuir o chamado de Deus e de atrair as jovens. Várias irmãs afirmaram ter deixado tudo persuadidas por Clara, depois de terem conversado com ela em São Damião. Formava as irmãs "com tal pedagogia e com tão delicado amor que não há palavras para dizê-lo".
Além disso, Clara destaca a fidelidade à Igreja, no seio da qual desabrocha a sua vocação e a das irmãs. Sua percepção era de que recebia diariamente a vocação como um dom, como uma graça dada em um momento novo da vida da Igreja. A graça ou inspiração divina é concedida para o bem da Igreja, e assim, recomenda manter submissão e fidelidade a esta santa mãe. Esse aspecto se apresenta a um exame detalhado dos escritos de Clara: percebe-se que ela teve a intuição de que o seu carisma e vocação estavam de certa forma exposto ao perigo e, para preservá-lo, era necessário vigilância, disciplina, oração, conselho e fidelidade à Igreja. A própria natureza da vocação é eclesial. A promoção de sua vitalidade é resposta ao chamado de ser uma forma de vida evangélica, e torna-se concreta na profissão pública na Igreja. A Igreja aprovou a Forma de Vida de Clara, depois de uma longa experiência de quarenta anos (1211-1251). As estruturas humanas da comunidade puderam garantir a extensão do carisma através do tempo e do espaço geográfico. A vocação da santidade de muitas de suas seguidoras na Igreja.
Recebia cada irmã como um dom de Deus. Refere-se a elas dizendo: "as irmãs que o Senhor me dera". A maneira pedagógica com que eram recebidas as candidatas na vida monacal da época se caracterizava por certa dureza e provações. Clara determina que, "se alguém, por inspiração divina, vier ter conosco querendo abraçar esta vida" deve haver consentimento das irmãs e que seja exposto à jovem diligentemente o teor da vida que irá assumir. Recomenda verificar a firmeza na fé católica e a idoneidade. Por fim, a candidata deve ter uma atitude evangélica: despojar-se dos bens e procurar dá-los aos pobres; se não puder fazer isso, basta que tenha boa vontade.
Certa ocasião, Francisco enviou a Clara "cinco mulheres, para que fossem recebidas no mosteiro". Clara percebeu que uma não era idônea. Era mestra na tarefa de intuir o chamado de Deus e de atrair as jovens. Várias irmãs afirmaram ter deixado tudo persuadidas por Clara, depois de terem conversado com ela em São Damião. Formava as irmãs "com tal pedagogia e com tão delicado amor que não há palavras para dizê-lo".
Além disso, Clara destaca a fidelidade à Igreja, no seio da qual desabrocha a sua vocação e a das irmãs. Sua percepção era de que recebia diariamente a vocação como um dom, como uma graça dada em um momento novo da vida da Igreja. A graça ou inspiração divina é concedida para o bem da Igreja, e assim, recomenda manter submissão e fidelidade a esta santa mãe. Esse aspecto se apresenta a um exame detalhado dos escritos de Clara: percebe-se que ela teve a intuição de que o seu carisma e vocação estavam de certa forma exposto ao perigo e, para preservá-lo, era necessário vigilância, disciplina, oração, conselho e fidelidade à Igreja. A própria natureza da vocação é eclesial. A promoção de sua vitalidade é resposta ao chamado de ser uma forma de vida evangélica, e torna-se concreta na profissão pública na Igreja. A Igreja aprovou a Forma de Vida de Clara, depois de uma longa experiência de quarenta anos (1211-1251). As estruturas humanas da comunidade puderam garantir a extensão do carisma através do tempo e do espaço geográfico. A vocação da santidade de muitas de suas seguidoras na Igreja.
Fr. Cardoso,ofm.
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