sábado, 30 de junho de 2007

VOCAÇÃO RELIGIOSA

O PERFIL DA VIDA CONSAGRADA NA IGREJA HOJE
O carisma da vida religiosa está também orientado para o mundo, e por causa do mundo. Não é uma fuga, mas compromisso. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos, sociedades de vida apostólica. Os religiosos vivem: como testemunha radical de Jesus Cristo, como sinal visível de Cristo libertador, de total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs, a total partilha dos bens, o amor sem exclusividades, a consagração a um carisma específico, numa comunidade fraterna, a dimensão profética no meio da sociedade, assumem uma missão específica. Um religioso vive em primeiro lugar a sua consagração nos votos, depois, por carisma da sua Ordem congregacional.
Fr.Cardoso,ofm.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

CARTA DE UM MISSIONÁRIO EM TERRAS DE ÁFRICA

CARTA DO PADRE MANUEL JOÃO
Caros amigos,
A Páscoa chegou! Como a Primavera que renova cada ano a
natureza e incute em nós um novo optimismo e alegria de viver! Nesta parte do sul do mundo em que me encontro, onde não existe a alternância das quatro estações, são as chuvas da Páscoa
que vêm. provocar uma autentica ex­plosão da nature­za, castigada pelos longos meses de estio, e trazer refri­gério a homens e animais, afogue­adcis pela poeira e pelo calor.
Assim é o
regresso de Jesus! T riunfador sobre a morte, Ele vem partilhar connosco a plenitude da Vida recebida das mãos do Pai. Comunicando-nos o Seu Espírito, Ele dissipa os nossos medos, reacende a nossa esperança e dá asas aos nossos sonhos!... Que o Espírito do Ressuscitado se apodere das nossas vidas para lhes dar cor e beleza, fecundidade e sentido pleno!...
Neste contexto pascal de comunhão à volta do Amigo que vem enxugar as nossas lágrimas e reavivar o nosso amor, venho também eu visitar-vos para saudar-vos e. renovar os meus sentimentos de amizade e afeição. Por vezes as distancias e as canseiras da vida nos afastam de alguma maneira. Uma palavra amiga, um gesto de lembrança servem a desempoeirar o tesouro da nossa amizade e dar-lhe novo brilho.
Eu estou bem de saúde, graças a Deus, embora por vezes um pouco provado pelas canseiras que me incumbem como responsável do grupo comboniano que trabalha nestas paragens do Togo-Gana-Benin. Mas que sabor teria a vida sem o sal da luta e da fadiga? O pão de cada dia é dom mas há que amassá­lo com o suor da nossa fronte para poder apreciá-lo bem!...
As alegrias da colheita também não faltam. Neste tempo de Páscoa teremos uma ordenação sacerdotal, os votos perpétuos de dois escolásticos e de dois irmãos, a profissão religiosa de 10 noviços!... A semente germina, cresce e promete frutificar! Acompanhai esta sementeira com a vossa oração!
Que Jesus, o Senhor de Vida, nos faça apreciá-la em toda a sua beleza. Que Ele nos transmita o segredo do bem viver: dar a vida para multiplica-la, amar generosamente para viver em plenitude!...
Um abraço do amigo
P. Manuel João Pereira Correia
ComboniMissionaries
P. O. Box KN 556 Kaneshie ACCRA GRANA Africa
E-mail: padre_mjoao@hotmail.com
(NB: Embora me encontre no Togo, uso a direcção do Gana que é mais segura).

terça-feira, 26 de junho de 2007

CAPELA DO MOLEDO A MAIS ANTIGA

AS CAPELAS DA FREGUESIA
Aqui há uns cem anos, na freguesia de Penajóia, contavam-se quinze clérigos seculares. Nem admira, já que somavam vinte e duas as capelas do povo e as particulares.
Santo António era orago das capelas de Pousada, Fornos e Torre. Também havia uma capela do santo taumaturgo português da quinta do Pombal, e outra entre as vinhas, em Vila Chã, onde ficava a capela de Santo António dos Milagres.
De S. Francisco era o pequenino santuário do Extremadouro; a ermida de S. Tiago era no alto da Penajóia; a de S. João Baptista tinha a sua casa na quinta das Adegas, como S. Sebastião em Molães.
S. José era o senhor da capelinha da Portela; em Molães ficavam, em morada própria, Jesus, Maria e José; e Santa Ana na Quinta das Lagoas.
Não contando a Igreja paroquial, dedicada ao Divino Salvador do Mundo, todas as restantes eram de Nossa Senhora.
Em S. Geão ficava a Senhora da Encarnação, em capela de três altares; no Santinho, junto ao Douro, era a Senhora da Saúde; no Moledo, administrado pelo senado de Lamego, a Senhora da Ajuda; no Paço a Senhora do Amparo, no Lugar da Portela, venerava-se a Senhora da Piedade; na Quinta de Penim tinha seu trono Nossa Senhora de Ara Vera; na Vila Chã, a Senhora da Conceição; na Corvaceira, nas casas de Manoel Pinto, em capela própria, tinha seu altar Nossa Senhora da Lapa.
Há pouco gentilmente foi-me oferecida uma estampa desta Nossa Senhora. Existirão ainda estampa de outras invocações de Nossa Senhora em Penajóia?
Quem se lembra hoje desta corte celestial que existia em Penajóia há cem anos.

F.J.Cordeiro Laranjo (Ecos de Penajóia).

domingo, 17 de junho de 2007

PAPA E OS JOVENS FAZEM FESTA EM ASSIS

Bento XVI visitou a cidade de São Francisco, num dia carregado de simbolismo e com mensagens fortes
Um encontro com cerca de 10 mil jovens encerrou hoje a visita de Bento XVI a Assis, onde o Papa quis assinalar, simbolicamente, o oitavo centenário da conversão de São Francisco.
Depois de, durante a manhã, ter deixado apelos em favor da paz e da rejeição da violência como justificação para a violência, o Papa pediu aos jovens que não percam tempo, não cedam às drogas, não se deixem seduzir pela vaidade e não sigam a "exagerada" moda da imagem para impressionar.
Bento XVI lembrou que antes da conversão, São Francisco de Assis gastava todo o seu dinheiro em diversão e festas com os amigos que duravam dias e noites, era vaidoso, ambicioso e tinha sede de glória e aventura.
"De quantos rapazes de hoje em dia não se poderia dizer o mesmo?", questionou o Papa, ressaltando que, agora, principalmente nos fins-de-semana, não faltam iniciativas neste sentido, muitas delas inclusive virtuais, pela Internet.
Bento XVI falou também sobre a vaidade e criticou o “culto da imagem" que se impôs na sociedade para quem quer "ter um mínimo de sucesso e relacionar-se com os demais", afirmando que, se de certa forma, isso pode expressar um inocente desejo de ser bem recebido pelo grupo, "também insinua o orgulho”.
"Corremos o risco de passar toda uma vida seguindo vozes vazias e deixando escapar a única voz que conta, a que salva. Confortamo-nos com fragmentos da verdade e nos deixamos seduzir por verdades que só são tais em aparências", alertou.
Para o Papa, vivemos num mundo contraditório, que “apesar das suas belezas, nos desilude com sua banalidade, injustiça e violência”.
“Sem Deus, o mundo está perdido", acrescentou.
O Papa pediu aos jovens que não receiem imitar São Francisco de Assis e que se deixem encontrar por Cristo, "no qual não apenas há um ser humano fascinante, mas também um Deus feito homem, o único salvador".
Religiosos
Antes da festa com os jovens, o Papa esteve na Catedral de São Rufino, em Assis, onde encontrou os padres, diáconos, religiosos e religiosas. Uma ocasião para salientar que é importante que se tome consciência cada vez mais viva da dimensão baptismal da santidade na vida e nas propostas pastorais.
“Os milhões de peregrinos que passam por estas ruas atraídos pelo carisma de Francisco – disse o Papa – devem ser ajudados a colher o núcleo essencial da vida cristã e a tender à sua ‘medida elevada’, que é precisamente a santidade”.
Não é suficiente que admirem, Francisco : através dele devem poder encontrar Cristo para o confessar e amar com “fé firme, esperança certa e caridade perfeita. Os cristãos do nosso tempo encontram-se cada vez mais a enfrentar a tendência de aceitar um Cristo diminuído, admirado na sua humanidade extraordinária, mas recusado no mistério profundo da sua divindade”.
Segundo Bento XVI, em Assis é necessária “uma proposta espiritual robusta que ajude também a enfrentar as tantas seduções do relativismo que caracteriza a cultura do nosso tempo”.
“A vós, ministros do Evangelho e do altar, a vós religiosos e religiosas - acrescentou– cabe a tarefa de desenvolver um anúncio da fé cristã, em condições de responder aos desafios de hoje”.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

FESTA DO CORAÇÃO DE jESUS



A Aliança dos Dois Corações
Jo 19,34
Mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (símbolo místico da origem dos sacramentos da Igreja)
Esta passagem exemplifica também a profunda união mística do Coração de Jesus com o Coração de Maria na obra da Redenção. Essa união começou quando, pelo poder do Espírito Santo, Maria concebeu o Coração de Jesus em Seu próprio Coração. Esse Sagrado Coração começou a pulsar no ventre de Maria, como eco às batidas de Seu Coração Imaculado. O Coração de Jesus existe pelo consentimento da Virgem Santíssima na Anunciação. Foi o sangue de Maria que alimentou esse Coração Sagrado do Filho de Deus feito homem.
Essa união de amor inefável é consumada quando, ao mesmo tempo, esses Dois Corações são imolados por nossa salvação. Quando o Coração de Jesus foi trespassado pela lança do soldado, o Coração de Maria foi trespassado espiritualmente, cumprindo a profecia de Simeão (Lc 2,35b).
Todas essas passagens indicam claramente a admirável Aliança desses Dois Corações (como já citou João Paulo II), que trabalharam pela salvação do mundo: o Coração de Jesus, que sofreu a ponto de ser trespassado para derramar sobre todos os que nEle crêem; e o Coração de Maria, sempre voltado ao Seu Divino Filho, Coração predestinado por Deus a sofrer
com Jesus pela salvação da humanidade.
Fr. José Jesus cardoso, OFM.

terça-feira, 12 de junho de 2007

MARCHAS DE SANTO ANTÓNIO


Os lisboetas gostam de festas, tradição e sardinhas e que melhor altura do ano para juntar todas estas vertentes senão em Junho? Junho é o mês dos Santos Populares, não só em Lisboa, mas um pouco por todo o país. Destas festas a mais popular é a de Santo António (13 de Junho), pois é nesta altura que se juntam os pedidos para encontrar a sua 'cara-metade' e para um casamento abençoado por Santo António com o cheiro das sardinhas grelhadas e do manjerico e com as famosas marchas populares dos balões coloridos e músicas festivas.
Fr. Cardoso

domingo, 10 de junho de 2007

Frades em Missão

Aconselho, admoesto e exorto no Senhor Jesus Cristo a todos os meus irmãos que, quando vão pelo mundo, não litiguem, nem questionem, nem censurem os demais; mas sejam mansos, pacíficos e modestos, sossegados e humildes, e a todos falem honestamente, como convém.
Em qualquer casa em que entrarem, digam antes de mais nada: A paz seja nesta casa.

(Regra).

sábado, 9 de junho de 2007

PAZ E BEM !



A saudação franciscana de "Paz e Bem" tem sua origem na descoberta e na vocação do envio dos discípulos, que São Francisco descobriu no Evangelho e, que ele colocou na Regra dos Frades Menores - "o modo de ir pelo mundo". Lucas (10,5) fala na saudação "A paz esteja nesta casa", e Francisco acrescenta a saudação franciscana de "Paz e Bem" tem sua origem na descoberta e na vocação do envio dos discípulos, que São Francisco descobriu no Evangelho e, que ele colocou na Regra dos Frades Menores - "o modo de ir pelo mundo". Lucas (10,5) fala na saudação "A paz esteja nesta casa", e Francisco acrescenta que a saudação deve ser dada a todas as pessoas que os frades encontrarem pelo caminho: "O Senhor vos dê a paz".
No seu Testamento, Francisco revela que recebeu do Senhor mesmo esta saudação. Portanto, ela faz parte de sua inspiração original de vida: anunciar a paz. Muito antes de São Francisco, o Mestre Rufino (bispo de Assis, na época em que Francisco nasceu), já escrevera um tratado, "De Bono Pacis" - "O Bem da paz" e, que certamente deve ter influenciado a mística da paz na região de Assis. Haviam, então, diferentes formas de saudação da paz, entre elas a de "Paz e Bem".
Fr. Jose Jesus cardoso.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

FESTA DO CORPO DE DEUS


Hoje, festa do Corpo de Deus, meditamos juntos a profundidade do Amor do Senhor, que o levou a ficar oculto sob das espécies sacramentais, e é como se ouvíssemos, fisicamente, aqueles seus ensinamentos à multidão: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho, e vieram as aves do céu e comeram-na. Outra parte caiu em lugar pedregoso, onde havia pouca terra; e logo nasceu porque estava à superfície; mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. Outra parte caiu em boa terra e frutificou; uns grãos renderam cem por um, outros sessenta, outros trinta.
Todo o cristão deve ser a alma de Eucaristia! O Deus da nossa fé não é um ser longínquo. Jesus imolou-se, ocultando-se sob as espécies de pão. Agora está ali com a sua carne e com o seu sangue, com a sua Alma e com a sua Divindade. A maior doação de Deus aos homens.
Fr. Cardoso, ofm.

domingo, 3 de junho de 2007

ADEGA COOPERATIVA DE PENAJÓIA


sexta-feira, 1 de junho de 2007

PENAJÓIA EM FESTA


MAPA DO CONCELHO DE LAMEGO


UM HOMEM AMIGO DA SUA TERRA


 
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