domingo, 30 de dezembro de 2007

FESTA DOS SANTOS INOCENTES


DIA DOS SANTOS INOCENTES
A Igreja católica celebra o acontecimento a 28 de Dezembro de acordo com os Evangelhos. A nova liturgia, embora não querendo relevar o carácter folcolórico que este dia teve no decurso da história, quis manter esta celebração, elevada ao grau de festa por São Pio V, muito próximo da festa do Natal.
Assim colocou as vítimas inocentes entre os companheiros de Cristo este glorioso exército de mártires que testemunharam, com o sangue, a sua pertença a Cristo.
Impossível calcular o número de crianças inocentes arrancadas aos braços de suas mães e depois esquartejadas às mãos dos soldados do rei Heródes, que este tirano mandou matar.
Aos inocentes de Herodes , quero juntar, todos os inocentes anónimos, todos aqueles que não foi permitido nascer e junto ainda as crianças que morrem de maus tratos.
Deus, Senhor da Vida, confiou aos homens, o nobre encargo de conservar a vida. Esta deve ser salvaguardada, com extrema solicitude, desde o primeiro momento da concepção.
O aborto e o infanticídio são crimes abomináveis.
Fr. Cardoso, ofm.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

NATAL DA ESPERANÇA


Na história, por razões conhecidas e nas quais o querer do homem nem sempre respeitou o querer de Deus, vai-se construindo uma Igreja para os tempos modernos, na qual nem sempre o Evangelho e a pessoa de Jesus Cristo ocupam lugar central. Os caminhos bíblicos, estão à mercê de decisões de homens detentores de um poder, que muitas vezes é tudo menos serviço a um povo de crentes.
Muita coisa má se tem colado à Igreja. O mundo está “cansado e desfeito” e astutos são os seus governantes, basta olhar à nossa volta para nos darmos conta disso, guerras, fome e até a transformação da própria natureza pelos maus tratos da mão do homem. Só são cegos os que não querem ver . A Criação geme e sofre, mas eu o que procuro ? O que verdadeiramente preciso? Quem pode sustentar a nossa verdadeira esperança? Quem pode responder a esta nossa verdadeira sede de felicidade? Que ternura tem o Mistério de Jesus Menino por nós.? Jesus Menino Esperança que nos salva. Parece muito pouco, tal como o Menino numa manjedoura. Foi aqui o começo de tudo. Sim, esta história de natal aconteceu. Jesus não é um mito, mas um homem feito carne e sangue, uma presença real na história. Podemos visitar e percorrer os caminhos que Ele percorreu. A realidade cristã é o mistério de Deus que entrou no mundo como história humana, mas ao homem parece muito pouco e no entanto, está cá tudo. O mistério e a esperança de todos quantos Nele acredita. O Natal veio para educar o coração do homem.
Frei Cardoso,OFM

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

BELÉM LUGAR DO NASCIMENTO DE JESUS


Belém:LUGAR DO NASCIMENTO DE JESUS
O mais antigo testemunho sobre o lugar do nascimento de Jesus, após os evangelhos, nos vem do filósofo e mártir S. Justino (séc. II), originário da cidade Flávia Neápolis, hoje Nablus, na Samaria: "Na hora do nascimento do menino em Belém, por não haver onde hospedar-se nesse vilarejo, José encontrou refúgio numa gruta próxima ao povoado e, enquanto encontrava-se ali, Maria deu à luz o Cristo e o depôs numa manjedoura, onde os Magos, vindos da Arábia, o encontraram". A menção de uma gruta como habitação é eco de viva tradição local, testemunhada também pelo antiqüíssimo apócrifo Protoevangelho de S. Tiago (séc. II), repetida por Orígenes (séc. III) e se encontra à base de toda a história sucessiva do santuário betlemita. Essa gruta foi circundada de magníficas construções pelo imperador Constantino e sua mãe Sta. Helena, não muito depois de 325 d.C., como nos conta o historiador Eusébio de Cesaréia, contemporâneo aos fatos. Em 386, S. Jerônimo estabeleceu-se junto à basílica, com a nobre matrona romana Paula e outros seguidores, assumindo a vida monástica, dedicando-se ao estudo da bíblia e produzindo sua célebre versão latina (Vulgata), que tornou-se depois oficial na Igreja do ocidente. Seu sepulcro, como os de seus companheiros e companheiras, foi escavado nas vizinhanças da gruta do nascimento. A basílica do séc. IV foi substituída por outra de dimensões maiores, hoje ainda de pé. No tempo dos cruzados (séc. XII), as paredes foram adornadas com preciosos mosaicos, incrustados de ouro e madre-pérola. Desses sobram amplos fragmentos: cenas do Novo Testamento com inscrições latinas, no transepto, e a representação simbólica dos concílios ecumênicos com inscrições gregas, na nave. Acima das colunas da nave, numa fila de medalhões, estão representados os antepassados de Jesus (com inscrições latinas). Um dos anjos em adoração, na parede à esquerda, tem aos pés uma inscrição (em latim e siríaco) do nome do artista, o pintor Basílio. Escavações arqueológicas feitas nos anos 1934-35 (pelo governo mandatário inglês) trouxeram à luz consideráveis fragmentos de mosaicos no pavimento da basílica Constantinopla, visíveis na nave e no transepto da basílica. Os franciscanos moram em Belém desde 1347, e têm junto à Basílica da Natividade um convento e uma igreja (dedicada à santa virgem-mártir Catarina), que serve principalmente às necessidades da comunidade cristã católica local, de rito latino. Dessa igreja se desce às grutas­­ de S.Jerónimo.

Texto do Frei Eugênio Alliata ofm, SBF - Jerusalém

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

CONTOS...

No cimo da Penajóia, a deixar a Serra das Meadas, no nordeste do maciço de Montemouro, encontramos o Castelo dos Mouros. Não foi construído pelos homens – edificou-o a natureza. Outrora contava-se que no Castelo, existiam grutas subterrâneas, onde uma moura encantada guardava um tesouro. Estavam ai duas talhas escondidas. Uma faria a riqueza de quem a encontrasse, pois teria outro a mais não ser. A outra – a talha da peste – se fosse encontrada, não só mataria o curioso, como arrastaria toda a freguesia. Também se conta, que nesse castelo viveu uma princesa que certo dia perdeu o seu anel de noivado. Então mandou a todos o procurar e, a dado momento, alguém exclama: “Pé na jóia”. Porque a princesa estava com o seu pé em cima do anel. Aí o nome de Penajóia.
(Velha lenda)./ autor desconhecido/

sábado, 8 de dezembro de 2007

FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Hoje dia 8 de Dezembro de 2007, como é habitual em cada ano, por ser a Padroeira do Convento, a fraternidade da Luz, celebrou com solenidade este dia , para nós muito especial, consagrado à Imaculada Conceição da Virgem Maria. A esta festa associamos os nossos benfeitores amigos, que ao longo do ano nos prestam serviços gratuitos no campo da saúde e outros.
Também desde há três anos vêm sendo convidados os elementos do Grupo Coral e acolitos que animam a liturgia nas celebrações da Igreja no Seminário, Grupo que é dirigido, com muita competência pelo nosso confrade, Fr. Albertino. A celebração da Eucaristia começou pelas 11 horas, com a presença de muitos fiéis. Presidiu à Eucaristia o Guardiãodo Convento, P. Domingos do Casal Martin. A dirigir o coro, esteve o Fr. Albertino e ao orgão o nosso ex-aluno Francisco de Assis Cunha , executando com perfeção as melodias dedicadas ao dia festivo. Foi uma Eucaristia muito participada e vivida pela assembleia. A homilia, feita pelo presidente, foi toda ela dirigida à Imaculada no pequeno historial desde o nascimento de Cristo até aos nossos dias, e ao Dogma da Imaculada Coneição proclamado pelo, Papa Pio IX.
Maria é o prelúdio do Natal de Jesus porque, com a sua aparição no mundo, começa a concretizar-se o projecto de Deus para a Encarnação do Seu filho divino. Na Virgem de Nazaré o Altissimo prepara aquela que será Sua Mãe. A grandeza de Maria reside toda nesta verdade: é a criatura escolhida por Deus para Mãe de Jesu Cristo.
Terminada a Eucaristia , os nossos convidados dirigiram-se para o refeitório, onde se seguiram cumprimentos de boas-vindas e se deu inicio à refeição. Pelas 15 horas os convidados começaram a despedir-se e regressaram a casa contentes por mais uma festa em honra da Virgem Maria.
Temos a certeza que depois do nascimento de Jesus, nenhum outro nascimento foi tão importante aos olhos de Deus e tão precioso para o bem da humanidade como o de Maria.

Frei José Jesus Cardoso, OFM.

 
© 2007 Template feito por Templates para Você