quinta-feira, 29 de novembro de 2007

BIOGRAFIA DE S.FRANCISCO DE ASSIS


São Francisco nasceu em 1181/1182 em Assis na Itália, foi baptizado com o nome de Giovanni di Pietri, mas seu nome foi mudado pouco tempo depois para Francisco, pois seu pai Petri di Bernardone era comerciante e viajava muito a França, mudou o nome do filho em homenagem ao local que fazia bons negócios. Em 1198 acontece um conflito em Assis, entre a nobreza e os comerciantes. Os nobres se refugiam em Perusa uma pequena cidade próxima de Assis, onde São Francisco ficou preso por um ano até o ano de 1204. Em Perusa também estava a família de Clara. Ao voltar para Assis, São Francisco doente começa sua conversão gradual, se dedica a dar esmolas e oferece até suas roupas aos pobres, tem visões e começa a desprezar o dinheiro e as coisas mundanas. Até que ele se encontra com um leproso, lhe dá esmola e um beijo, e este acontecimento marcou tanto a vida dele que, dos muitos fatos ocorridos em sua vida, este foi o primeiro que entrou em seu Testamento, "pois o que antes era amargo se converteu em doçura da alma e do corpo". Outros encontros afirmaram ainda mais a vocação de São Francisco, nas ruínas da da igreja São Damião recebeu do crucificado o mandato de restaurar a Igreja. Obediente ao mandato, São Francisco pôs-se logo a trabalhar. Reconstruiu três pequenas igrejas abandonadas: a de São Damião, a de Santa Maria dos Anjos e a de São Pedro.·Seu pai, envergonhado do novo género de vida a dotado por Francisco, queixou-se ao bispo de Assis da prodigalidade do filho e, diante do prelado, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto com os pobres. A resposta foi a renúncia à vultosa herança: despindo, ali, suas vestes, Francisco exclamou: "... doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu..." A partir desse momento passa a viver na pobreza, e inicia a ordem franciscana, cresce o número de companheiros, 1209 já são 12. Cria uma regra muito breve e singela, que o papa Inocêncio III aprova em 1210, e cujas directrizes principais eram pobreza e humildade, surge assim a Fraternidade dos Irmãos Menores, a Primeira Ordem. No Domingo de Ramos de 1212, uma nobre senhora, chamada Clara de Favarone, foi procurar Francisco para abraçar a vida de pobreza. Alguns dias depois, Inês, sua irmã, segue-lhe o caminho. Surge a Fraternidade das Pobres Damas, a Segunda Ordem. Aqueles que eram casados ou tinham suas ocupações no mundo e não podiam ser frades ou irmãs religiosas, mas queriam seguir os ideais de Francisco, não ficaram na mão: por volta de 1220, Francisco deu início à Ordem Terceira Secular para homens e mulheres, casados ou não, que continuavam em suas actividades na sociedade, vivendo o Evangelho. A Ordem Francisca cresceu com o passar dos anos. Em 1219 houve uma grande expansão para a Alemanha, Hungria, Espanha, Marrocos e França. Neste mesmo ano São Francisco vai em missão para o Oriente. Durante sua ausência, vigários modificam algumas regras da Ordem e no mesmo ano de 1219 São Francisco se demite da direcção da Ordem.·Com o crescimento da Ordem, quase 5.000 frades em 1221, uma nova regra foi escrita por São Francisco em 29 de Novembro de 1223 que foi aprovada pelo papa Honório. É a que vigora até hoje. Em 1224 no dia 17 de Setembro São Francisco recebeu as chagas de Jesus crucificado em seu próprio corpo, este fato ocorreu no Monte Alverne, um dos eremitérios dos frades. Os últimos escritos de São Francisco são entre 1225 e 1226, dentre eles o Cântico das Criaturas e o Testamento. Nestes mesmos dois anos, Francisco vai a vários lugares da Itália para tratar de suas vistas. Passa por diversas cirurgias. Morre aos 03 de Outubro de 1226, num sábado. Morreu nu aquele que começou a vida de conversão nu na praça de Assis diante do bispo, do pai e amigos. Morreu ouvindo o Evangelho de João, onde se narra a Páscoa do Senhor, aquele que recebeu os primeiros companheiros após ouvir o Evangelho do envio dos apóstolos. Foi sepultado no dia 04 de Outubro de 1226, Domingo, na Igreja de São Jorge, na cidade de Assis. São Francisco de Assis foi canonizado em 1228 por Gregório IX e seu dia é comemorado em 04 de Outubro.·Em 25 de Maio de 1230 os ossos de São Francisco foram levados da Igreja de São Jorge para a nova Basílica construída para ele, a Basílica de São Francisco, hoje aos cuidados dos Frades Menores Conventuais.

Frei Cardoso, OFM.


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

PARA SERVIR A POPULAÇÃO DE PENAJÓIA



Penajóia, temos vários serviços e bens, de que queremos fazer menção sem esquecer algum. No edifício da Sede da Junta, em Molães, funcionam os serviços da mesma Junta, o Posto de Saúde e a estação dos CTT. Presentemente o funcionário da Junta atende nas horas diferentes do serviço do Médico, que vem de 2ª a 6ª feira em horários diferenciados pela manhã e pela tarde. Os CCT são atendidos por um funcionário que distribui o correio em alguns lugares e está em serviço permanente da parte da tarde, até às 17:30. Um outro funcionário distribui a correspondência noutra parte da Penajóia e vai para Lamego logo que o seu trabalho esteja termnado. Não sendo o ideal, foi o possível para a Penajóia nos tempos que correm.
Serviço Escolar:
Penajóia te três edifícios escolares, em S. Geão, Molães e Valclaro. No de S. Geão funcionam duas salas, têm apoio escolar e cantina servindo S. Geão, Torre, a parte ribeirinha desde o Moledo à Curvaceira e do Ribeiro a Corujais, Palheiros e Pousada. Ali funciona também o Posto da Telescola, hoje chamada E.B. No edifício de Molães, situado acima do Paço funcionam também duas salas com apoio escolar repartido com Valclaro. Possui cantina. Presentemente funciona em Molães, na Sede da Junta, devido a obras no edifício. O de Vaclaro só tem uma sala a funcionar, a cantina funciona ligada à sala de aula. Tem uma empregada de limpeza. Há dois Jardins Infantis, um a funcionar no lugar da Igreja e que serve Molães, Valvlaro e a parte alta da freguesia e outro em S. Geão, servindo a zona equivalente à Escola do lugar. Presentemente, funciona na Sede da Junta o Ensino Recorrente (2º Ciclo), com carácter transitório, pois logo que haja exames para os alunos inscritos, deixará de funcionar.
Adega Cooperativa:
À muitos anos que a Penajóia está dotada de uma Adega Cooperativa para a transformação das uvas em vinho generoso e de pasto. Situada junto da estrada, na zona de Caldelas ou Mó, está dotada de meios aptos à elaboração do vinho e seu comércio em garrafas e garrafões. O vinho generoso (Vinho do Porto) é vendido às casas especializadas e não é engarrafado por conta da Adega, que por isso não tem marcas de Vinho do Porto. Fundada em 1962, tem 933 associados, mesmo que alguns nem sempre tenham entregue a sua produção na Adega. Apesar de tudo a média de laboração anda pelas 2000 pipas anuais, sendo 1100 de vinho generoso e 900 de vinho de pasto. Comercializa o vinho generoso a granel, mas o vinho de mesa sai engarrafado ou engarrafonado. Também tem VQPRD, quer dizer Vinho de Qualidade Produzido em Região Demarcada, que se vende engarrafado. A linha de engarrafamento tem a capacidade de 3000 garrafas por hora, com a colocação de selo, rótulo, contra rótulo e cápsula. Além do vinho, tem Aguardente Bagaceira Velha de 1983. A sua capacidade de armazenamento é de 7000 pipas. Comercializa vinhos com as seguintes marcas: San Fragustus 91 e 92, Caldelas Tinto de 95 e 96, Poça d'Alva Branco e Jóia Rosé.
ECOS DE PENAJOIA
JJC

PENAJÓIA

Conheça a sua paróquia
No plano religioso a nossa paróquia corresponde à freguesia, o que nem sempre acontece. Em vez de Concelho falamos de Arciprestado que, no nosso caso também se identifica com o Concelho de Lamego. Pertencemos à Diocese de Lamego, que actualmente é a única que não coincide com a sede de um Distrito, mas isso não trás problemas de espécie alguma. Por outro lado, a Diocese de Lamego tem dois concelhos do distrito da Guarda e uma freguesia do distrito de Aveiro. Igrejas: Começamos pelas igrejas ou lugares de culto, falando em primeiro lugar das públicas, para depois nos referirmos às particulares. A igreja paroquial, que está situada em Molães, começada em 1947 e terminada em 1955. Passou por uma remodelação na década de 80, para a adaptar às novas realidades da Liturgia. É dedicada à Nossa Senhora de Fátima. A igreja do
Santíssimo Salvador, a que se deu o nome de igreja velha, muito impropriamente, pois tinha um nome bastante certo, designando-a pelo nome do Padroeiro, é de data incerta, sabendo-se que no séc. XVIII passou por uma ampiação no seu comprimento, tendo sido pintada no tecto e dotada de um órgão. Valclaro tem a sua capela dedicada a Nossa Senhora da Piedade, situada na confluência de dois caminhos, um vindo do Extremadouro e o outro percorrendo todo o lugar desde a Mata até ao Penedo e Lugar d'Além. Numa das portas laterais vê-se uma data, 1883, podendo ser a de construção ou, como alguns diziam, da transladação para aquele local. S. Geão honra Nossa Senhora da Encarnação na sua capela, situada na confluência das estradas 222 e 226. Também desta não se conhece a data de construção (1721?), uma das indicadas na fachada. A outra respeitante a obras de ampliação é 1936. Estas quatro igrejas e capelas têm culto regular aos domingos e dias de semana, pois servem os lugares mais populosos da freguesia. Pelo contrário a capela do Moledo, dedicada à Senhora da Ajuda, que ostenta o brasão real manuelino e estava anexa ao conjunto de barca e albergaria para servir os peregrinos e outros que por ali passassem, não tem Missa aos domingos. Tem Missa à semana quase sempre que as intenções são do Moledo ou Cordorneiro, às vezes é possível fazerem-se coincidir com uma celebração vespertina de sábado, no Natal e Páscoa tem-se garantido a celebração da Eucaristia. A capela de Santo António, porque anexa ao cemitério ali existente, serve mais para os funerais das zonas de Valclaro e Vila Chã, até ao meio da estrada para Santíssimo Salvador. Mas de vez em quando é ali celebrada a Missa, que não falta nas festas de Santo António e Imaculada Conceição. A capela do Mártir S. Sebastião situa-se em Molães, pretendendo-se com ela lembrar o Padroeiro da nossa Diocese. Reconstruída na década de 80, tem Missa na festa do Mártir e serviu de alternativa durante as obras na igreja paroquial Há uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora da Livração, construída por um particular já neste século e que a doou à paróquia, situada na encosta que sobe do Mogo e servida por caminhos a partir de S. Geão, S. Tiago e Rossaio. Dada a dificuldade de acessos, não se têm celebrado ali missas, mesmo que alguns o pretendessem. Capelas Particulares: D. Joaquim de Azevedo mencionava no séc. XIX, 22 capelas, algumas das quais estão totalmente destruídas. Mas ouras há, que são de propriedade particular, onde o culto se celebra esporadicamente, em festas de família ou por ocasião de funerais da mesma família. A capela de S. Francisco fica na Quinta do Extremadouro, a de Santa Quitéria em Pousada, a de Nossa Senhora da Lapa na Casa da Curvaceira, a da Senhora da Ara Vera na Quinta de Penim, a da Senhora da Luz no Lenço. Numa casa de Molães fica a da Sagrada Família e outra de Santo António, na Quinta do Pombal. Em ruínas está a de S. João, na Quinta das Adegas e uma oura na zona do Santinho. Residência Paroquial: Para residência do Pároco, que dirige uma paróquia em nome do Bispo da Diocese, Penajóia tem uma residência paroquial, situada em Molães, logo acima da igreja. Tem anexo um quintal e nos seus fundos um salão que serve para festas, reuniões, catequese e trabalho de expedição do jornal "Ecos da Penajóia". Indispensável para o funcionamento de uma Paróquia, nela existe o Arquivo Paroquial onde estão os livros de assentos de Baptismos, Casamentos e Óbitos, de contas da Igreja. Ali devem ser procurados os serviços do Pároco e nunca nos caminhos, estrada ou, muito menos, nas ruas da cidade de Lamego. Na Penajóia há três Cemitérios: Santíssimo Salvador, S. Geão e Santo António. Desde 1911 que estão sob administração do Estado, aqui representado pela Junta de Freguesia.
in Ecos da Penajóia – Fevereiro 1999
jjc.

domingo, 25 de novembro de 2007

FESTA DE CRISTO REI



Hoje é dia de Cristo Rei, fim do ano litúrgico. Vai começar o Advento.
A Festa de Cristo Rei é, também, a festa da soberania de Cristo sobre aComunidade cristã. A Igreja é o corpo, do qual Cristo é a cabeça; é Cristo que reúne os vários membros numa comunidade de irmãos que vivem no amor; é Cristo que a todos alimenta e dá vida, é Cristo o termo dessa caminhada que os crentes fazem ao encontro da vida em plenitude. Esta centralidade de Cristo, tem estado sempre presente na reflexão, na catequese e na vida da Igreja. É que muitas vezes falamos mais de autoridade e de obediência do que de Cristo, de castidade, de celibato e de leis canónicas, do que do Evangelho, de dinheiro, de Poder e de direitos da Igreja, do que do “Reino”… Cristo não em teoria, mas defacto – o centro de referência da Igreja no seu todo e de cada uma das nossas comunidades cristãs em particular. Não damos, às vezes, mais importância às leis
Feitas pelos homens do que a Cristo? Não há, tantas vezes, “santos”, “santinhos” e
“santões” que assumem um valor exagerado na vivência de certos cristãos, e que em termos pessoais, Cristo é o centro, referência fundamental à volta da qual a minha vida se articula e se constrói? O que é que Ele significa para mim, não em termos de definição teórica, mas em termos existenciais?
Ocultam ou fazem esquecer o essencial.
Toda a vida de Jesus foi dominada pelo tema do “Reino”. Ele começou o seu
Ministério anunciando que “o Reino chegou” . A afirmação da sua dignidade real passa
pelo sofrimento, pela morte, pela entrega de si próprio. O seu trono é a cruz,
expressão máxima de uma vida feita amor e entrega. É neste sentido que o Evangelho
de hoje nos convida a entender a realeza de Jesus.
fr. Cardoso

sábado, 10 de novembro de 2007

O LOBO DE GÚBIO



No tempo em que São Francisco morava na cidade de Gúbio, no condado do mesmo nome, apareceu um lobo grandíssimo, terrível e feroz, que não somente devorava os animais, senão também os homens; de modo que todos os cidadãos viviam em grande susto, porque muitas vezes se aproximava da cidade; e todos iam armados, quando saiam para os campos, como se fossem para algum combate; e com tudo isso, quem sozinho o encontrava não podia defender-se; e, por medo a este lobo, chegou-se a pontos de ninguém ousar sair da terra. Pelo que, São Francisco, compadecido dos homens daquela cidade, quis sair ao encontro do lobo, apesar de todos lhe aconselharem o contrário; ele, porém, fazendo o sinal da cruz, saiu fora da cidade, com os seus Companheiros, pondo em Deus toda a confiança. E temendo os outros avançar mais além, tomou ele o caminho para os lados onde o lobo estava. E eis que, à vista de muitos citadinos que tinham acudido para ver o milagre, saiu o lobo, de goelas abertas, ao encontro de São Francisco, que fez sobre ele o sinal da cruz, chamou-o e disse-lhe assim:
«Anda cá, irmão lobo! Eu te mando, da parte de Cristo, que não faças mal nem a mim nem a pessoa alguma».
Coisa maravilhosa! Logo que São Francisco fez o sinal da cruz, aquele lobo terrível fechou a boca, e estacou; e, ao mando do Santo, veio mansamente, como se fosse um cordeirinho, e deitou-se-lhe aos pés. Então São Francisco falou-lhe e fez um pacto com o lobo.
Ditas as palavras, o lobo, com movimentos do corpo, da cauda e das orelhas, e com inclinações de cabeça, mostrava aceitar o que São Francisco lhe dizia, e querer cumpri-lo. E então São Francisco disse-lhe: o meu desejo é que não faças mal a ninguém.
Irmão lobo agradeço-te a alegria que me destes.

Frei José Jesus Cardoso,OFM.


sexta-feira, 2 de novembro de 2007

FIÉIS DEFUNTOS

Hoje os cemitérios estão cheios de flores. As flores são um símbolo de vida quando aparece ter acabado.
Sejamos solidários com os mortos, porque fazem parte da vida fraterna cristã. Se a semente não morrer, não dará fruto. Foi Jesus que o afirmou e a experiência nos ensina.
A esperança da vida eterna para todo aquele que ama e se uniu a Cristo, de algum modo, a vida eterna já começou. Começou a descobrir neste mundo, cheio de misérias, o amor que salva, o amor do Filho primogénito enviado pelo Pai. Amor que se difundo no Espírito Santo. Saibamos descobrir sob o véu do cotidiano as maravilhas de Deus que age, e que, indo além da dor e do sofrimento, vejamos o amor de e a sua ternura eterna.
Rezar continuamente pelos fiéis defuntos. Lembremos os nossos entes queridos falecidos diante do Senhor, no altar, mas ao mesmo tempo vivamos com a esperança, superando toda a amargura, de que, no final, a morte é vencida por Cristo, o pecado vencido pela graça. O Senhor é a nossa luz e a nossa salvação, assim nos ensina o salmo.
No século V, a Igreja dedicava um dia no ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. No século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de Novembro, porque o dia 1 é Dia de Todos os Santos. E assim se manteve até aos dias de hoje.


Fr. José Jesus Cardoso, ofm.

02-11-2007

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

DIA DE TODOS OS SANTOS

A MINHA PARTILHA NA FESTA DE TODOS – OS-SANTOS

As leituras de hoje introduzem-nos no mistério da nossa santidade. O ser humano é chamado a participar da vida de Deus. "Alegrai-vos, pois é grande no céu a vossa recompensa" (Mt 5, 1-12a). A bem-aventurança, ou seja, a felicidade, é prometida por Jesus sobretudo aos pobres. Os pobres de espírito não são pobres de bens, nem os pobres que não se conformam com o seu estado. Pobres de espírito são os humildes, os deserdados, os que têm o coração desapegado dos bens terrenos. Para isso não é necessário nada ter, mas é preciso usar o que se tem conforme o espírito do Evangelho. Assim, aos pobres, aos deserdados da sociedade, aos que souberem colocar sua confiança no Senhor é oferecida a felicidade. Eles poderão fazer parte do número dos eleitos, dos santos, dos filhos de Deus. Jesus ensina-nos que a santidade é algo possível e importante para todos. A santidade concretiza-se no tempo presente, pelo espírito das bem-aventuranças, pelo qual a humanidade vive o seu peregrinar entre trabalhos e lutas, entre angústias e esperanças. A fé e a esperança dos cristãos não esmorecem porque eles têm a promessa de Cristo: "Alegrem-se e exultem, porque grande será a vossa recompensa no céu". Que sentido tem para a nossa comunidade celebrar esta festa? Celebrar os Santos ajuda-nos a seguir Jesus? Como?
Os Cemitérios neste dia, mais que um altar de devoção, são a casa da família total em diálogo ou em encontro de gerações.
O nosso dia vem.


Fr. José Jesus Cardoso, ofm.

 
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