quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

FAMOSOS E SUPER-HERÓIS


Cristiano Ronaldo e Michael Jackson, têm ocupado, nos últimos tempos, as colunas dos jornais de todo o mundo e nas antenas da televisão. Foram motivo de estrondoso regozijo e de lágrimas que davam para encher um rio e cansaram gente sem conta.
O Ronaldo, futebolista com arte no futebol e pelas suas amorosas loucuras, custou quase 100 milhões de Euros ao Clube que o contratou em Espanha ou alguém que dele espera tirar dividendos. Um escândalo de negócio que os jornais vão falando, em excessos que ofendem. O Clube que o comprou tem dívidas de 500 milhões! Mas o futebolista, ídolo de multidões, diz sem pejo, que ele vale mais do que o clube pagou...
Quanto ao Rei da música pop, uma morte inesperada, astuciosamente aproveitada para por as vendas dos seus discos no topo, perpetuar a sua memória e fazer contratos com as televisões.
Tão rico ele era, como se dizia, viu-se agora as suas dívidas de centenas de milhões. Fizeram-lhe um funeral faraónico multidões em histeria e os críticos não param de opinar sobre estes ídolos, tornados em super-heróis, num mundo que perdeu o rumo do essencial.
Sempre que o homem ou mulher se esquece da sua verdadeira grandeza, escraviza-se a si mesmo ou outros o fazem escravos.
A grandeza do homem está na normalidade do que se é, se assume e se vive, não num alarido alienante.
Ganhar muito e ser famoso, sem esforço e depressa, é o ideal de muita gente. O mal e o bem não têm fronteiras proporias. Fronteiras só as que se localizam no coração de cada um e este só se abre por dentro e a chave, tem-na cada um na sua própria mão.

Fr. José de Jesus Cardoso

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