quinta-feira, 20 de março de 2008

INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA

Iniciamos, esta tarde com a Eucaristia da Ceia do Senhor o Tríduo Pascal. A celebração da morte e da ressurreição do Senhor. O centro da celebração da Quinta-Feira Santa é a instituição da Eucaristia e do sacerdócio ministerial e o novo mandamento do amor que Jesus deu aos seus discípulos. São João, o autor do quarto evangelho, não narra a instituição da Eucaristia, provavelmente, porque os outros três evangelhos e São Paulo já o haviam feito, além de mais, quando João escreveu o seu evangelho no final do primeiro século, a celebração da eucaristia já era corrente nas comunidades cristãs.
Jesus instituiu a Eucaristia. “O Senhor Jesus tomou o pão e depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. Depois da ceia, tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em memória de mim”.
.Na ceia, Jesus antecipa os sinais do pão e do vinho o seu sacrifício e a entrega que ele fará no dia seguinte. O pão e o vinho são um sinal real e eficaz de Jesus que se entrega à morte para a salvação de todos num ato extremo de amor e de solidariedade para com a humanidade. É a nova e eterna aliança de Deus com a humanidade. Agradeçamos a Jesus a instituição da Eucaristia, o sacrifício da cruz, a presença salvífica de Jesus em nosso meio e alimento espiritual de garantia da vida eterna.
Na Eucaristia, São João narra a cena do “ Lava-pés”. Durante a ceia com seus discípulos, “Jesus levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”. Participar da Eucaristia, comungar o corpo e o sangue de Cristo, é comprometer-se a fazer da própria vida uma entrega fraterna e solidária aos nossos irmãos, especialmente, aos mais necessitados, os enfermos, os pobres, as pessoas com deficiência, os anciãos, as crianças. Desta forma, estaremos colaborar para a promoção das pessoas e evitando o perigo de continuar perpetuando a desigualdade social. Cristo é a nossa Ressurreição.
Frei cardoso, OFM.

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